Bem que eu queria estar hoje em minha terra
Pequenina entre serras, hoje é dia de São João
Como não posso, no arquivo da infância
Busco nas vagas lembranças, confortar meu coração
Saudade dói, e como dói
Meu Deus confesso que detesto a solidão
Saudade dói, e o quanto dói
Só sabem aqueles que deixam o seu torrão
Onde hoje moro não se ascende uma fogueira
Nem existem as brincadeiras típicas de São João
O dia passa quase despercebido
Não fossem os meus gemidos de saudade do sertão
Saudade dói, e como dói
Meu Deus confesso que detesto a solidão
Saudade dói, e o quanto dói
Só sabem aqueles que deixam o seu torrão
Fecho os meus olhos e como num passo de mágica
Faço uma viagem fantástica de volta pro meu sertão
Logo me vejo diante de uma fogueira
De posse da licoreira dando viva a São João
Saudade dói, e como dói
Meu Deus confesso que detesto a solidão
Saudade dói, e o quanto dóiSó sabem aqueles que deixam o seu torrão
Autor: Joaquim Ferreira dos Santos - Quíncas
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